O homem é um Universo em Evolução

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sábado, 14 de fevereiro de 2015

A Trindade da Luz: "Vermelho, Amarelo e Azul"



















A Cor não existe: o que você vê é Luz 


Raul Seixas
Que Luz É Essa?
Que luz é essa que vem vindo lá do céu?
Que luz é essa que vem vindo lá do céu?
Que luz é essa?
Que vem chegando lá do céu?
Que luz é essa que vem vindo lá do céu?
Brilha mais que a luz do sol
Vem trazendo a esperança
Prá essa terra tão escura
Ou quem sabe a profecia das divinas escrituras
Quem é que sabe o que é que vem trazendo essa clarão
Se é chuva ou ventania, tempestade ou furacão
Ou talvez alguma coisa que não é nem Sim nem Não
Que luz é essa, gente
Que vem chegando lá do céu
É a chave que abre a porta
Lá do quarto dos segredos
Vem mostrar que nunca é tarde
Vem provar que é sempre cedo
E que prá todo pecado sempre existe um perdão
Não tem certo nem errado
Todo mundo tem razão
E que o ponto de vista
É que é o ponto da questão
Que luz é essa que vem chegando lá do céu?





Rosas são vermelhas, violetas são azuis… será mesmo? O fato é que as cores que você enxerga podem não ser as mesmas que outra pessoa vê. Isso porque percebemos as cores através do nosso cérebro, e não de nossos olhos.
A cor não existe objetivamente, pelo menos não em qualquer sentido literal. O que existe é a luz – que é detectada até mesmo pelas medusas, que não tem cérebro, o que mostra a simplicidade da sensação.
Obviamente você pode qualificar e identificar as cores, mas elas são inteiramente fabricadas em nossos cérebros. E a luz, por incrível que pareça, pode ser transformada em qualquer cor em nossa mente – como é possível perceber em ilusões de óptica.
A cor é criada com base em nossas experiências passadas. É por isso que vemos as ilusões de óptica. Quando olhamos para uma imagem que é consistente com uma experiência passada da “vida real”, o cérebro se comporta como se os objetos da imagem ilusória fossem reais, da mesma forma.



A  Teoria da Luz e das cores

A cor, ou tom, é resultado da existência da luz, ou seja, se a luz não existisse, não haveriam cores, à excepção do preto que, é exatamente a ausência de luz. O preto é resultado de algo que absorve toda a luz e não reflete, o branco resulta de algo que reflete toda a luz, logo é a existência de luz.

Assim, poderíamos dizer que o branco e o preto não são exatamente cores, mas antes características da luz.

Isaac Newton em 1666, fez uma experiência onde verificou que a luz do Sol, tinha grande influência na existência das cores, nomeadamente as cores do arco-íris.

De salientar a sua importância, na evolução das teorias para a explicação da natureza da luz, para explicar igualmente a cor que vemos nas coisas e compreender que estas se relacionam com a estrutura das substâncias que as constituem.

A luz é pois fundamental para a percepção da cor, uma vez que as cores só existem e só são vistas pelos nossos olhos, com a presença da luz. Assim, é essencial falar da cor-pigmento e da cor-luz.

cor-pigmento é a substância usada para imitar os fenômenos da cor-luz. Cores que podem ser extraídas da natureza, como materiais de origem vegetal, animal ou mineral, e que da sua mistura, através de processos industriais, surge o pigmento.

cor-luz, baseia-se na luz solar e pode ser vista através dos raios luminosos. A cor-luz, representa a própria luz, capaz de se decompor em várias cores.



A cor está presente na nossa vida, em tudo que nos rodeia e é constantemente apreendida e assimilada por nós, seres humanos.

Aparentemente, as diversas tonalidades de cor que conseguimos diferenciar, não são mais do que cores isoladas, no entanto, estas vão surgindo como combinações entre outras.

Desta forma, e para que se compreenda melhor, como se compõem as cores que constituem o vasto leque de cores existentes, há que conhecer alguns tipos de cor fundamentais e que estão na base da existência de outras cores, tais como as cores primárias, as cores secundárias, as cores terciárias e as cores neutras, entre outras.







O Amarelo primário, o Azul Ciano e o Vermelho Magenta, são conhecidas com cores primárias. Assim se designam por serem cores puras, cores independentes que não se podem decompor, logo não derivam da mistura de outras cores.
Através da mistura entre estas, é que se torna possível conseguir novas cores. Por sua vez, da mistura das três cores primárias em simultâneo, resulta o preto.
A esta mistura chama-se mistura subtrativa de cores, na medida em que o seu resultado é, a inexistência de cor (preto).
A mistura de duas cores primárias, em quantidades iguais, leva ás cores secundárias.
De salientar que, entre as cores primárias e as cores secundárias, fazendo a sua transição, situam-se as cores intermédias, que se obtêm quando um tom está em mudança para uma outra cor.

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